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Se não tiver amor, não adianta

 

O que você faz bem? O que você domina? Talvez você seja alguém de muitos dons, muitos talentos, muitas qualidades e talvez até se orgulhe disso. Será que é assim? Mas talvez você não seja tão bom assim, mas admira alguém que tenha todas essas virtudes. Cheguei mais perto agora?

Olha, você não está errado em nenhuma dessas hipóteses, mas ao mesmo tempo, essas coisas não significam nada! “O quê?” – você pergunta. É isso mesmo! Dons, talentos, conhecimentos, qualidades, virtudes... não significam nada, a não ser que sejam motivados pelo amor. Entendeu agora? Pode ser meio confuso, mas é isso que a Bíblia diz. Vamos pensar em alguns exemplos?

Pense em uma pessoa que fale bem, bem mesmo! É alguém que nos atrai com seu discurso. Imaginemos um homem. Vou dar o nome de Carlos. Ele é fera! Quando Carlos fala, as pessoas param para ouvi-lo. Ele é encantador, bem humorado, culto, tem uma voz bonita, é sábio, articula bem seus pensamentos... Todos gostariam de ouvi-lo. Normalmente, ele faz palestras sobre o desenvolvimento pessoal. É persuasivo e muito otimista, reúne multidões... Mas tem um problema. “Qual?” – você pergunta. Ele não faz isso por amor. E isso é importante? Para Deus, sim: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine” (1 Coríntios 13:1). Carlos pode ser o melhor palestrante ou orador do mundo, mas se não tem amor, de nada adianta.

Vamos a um outro caso. Agora é a vez da Karla. Ela é bonita, simpática, mas o que mais chama atenção nessa moça é sua cultura. Ela é super inteligente, sabe conversar sobre tudo. Sabe aquele tipo de pessoa? Você começa a falar sobre política, e a pessoa toma conta do pedaço; você resolve conversar sobre ciência, e a pessoa manja demais; você parte para geografia, história, filosofia, religião, conhecimentos gerais... e a pessoa continua dominando a conversa. O que é isso? Cultura, conhecimento. Sabe quanto vale isso? De acordo com a Bíblia, de nada! Vejamos: “Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei” (1 Coríntios 13:2). Conhecimento, inteligência e sabedoria sem amor não valem de nada.

Mas esse versículo 2 ainda fala de outra coisa: a fé. Isso! Quem seria capaz de dizer que a fé não tem importância? Sabemos que “sem fé é impossível agradar a Deus”, não é? Com a fé você pode transportar montes, já pensou nisso? Você chega diante de um monte e diz: “Saia daqui e vá para o outro lado”, de repente, o monte lhe obedece. Seria extraordinário, não? E se você estivesse com alguém doente na sua família, orasse e a pessoa ficasse curada pela sua fé? Maravilhoso! Mas sem amor, não vale de nada! Não estou louco! A Bíblia diz assim.

Que tal agora falarmos do rei da generosidade? Vamos chamá-lo de Fábio. Ele é muito rico, talvez seja o homem mais rido do mundo. Um dia, Fábio estava andando por uma de suas grandes empresas e pensou o seguinte: “Eu tenho muito e tanta gente passando fome. Vou dar um novo sentido à minha vida, vou doar todo o meu dinheiro, repartir todas as minhas posses com as pessoas que não têm nada”. Que bela iniciativa, não? Ele fez isso mesmo: doou tudo! Agora podemos dizer que esse gesto tem um valor enorme, não tem? A Bíblia diz que não: “Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá” (1 Coríntios 13:3). Fábio podia entregar até seu corpo, mas sem amor isso não vale de nada.

São quatro exemplos diferentes, quatro situações diferentes, mas que nos levam a uma mesma conclusão: a motivação deve ser o amor. Não estamos falando da forma como o homem vê. Estamos falando da forma como Deus vê. O homem é iludido facilmente por atitudes externas, mas Deus vê o coração; lembre-se disso.

Toda e qualquer atitude que o homem tome pode ser muito elogiada, louvável, mas só tem um problema: se não tiver amor, de nada adianta.

 

Wanderson Miranda de Almeida, 01 de junho de 2018.

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